O Ministério Público Estadual em Cabo Frio, na região dos Lagos do Rio de Janeiro, recebeu na quarta-feira (24) o inquérito sobre o afogamento de João Pedro Conceição Pimentel, de oito anos, em um parque aquático na cidade, no último dia 14.
O documento, que foi entregue pela Delegacia de Cabo Frio (126ª DP) à pedido da Promotoria, ainda não é conclusivo. Falta ouvir o dono do empreendimento, que já foi convidado para prestar depoimento duas vezes, mas ainda não compareceu. Quando o inquérito voltar, o delegado responsável pelas investigações, Sérgio Lorenzi, vai decidir se intima o empreendedor. O parque também não apresentou toda a documentação pedida durante o inquérito.
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Os tios de João Pedro e um outro parente que estava no parque com eles foram ouvidos na última terça-feira (23). No depoimento prestado na delegacia eles admitem que estavam longe do menino quando ele se afogou.
Os guardiões também já prestaram depoimento. Eles informaram que trabalham no parque há um mês, apesar da assessoria de imprensa do empreendimento ter informado que ele só seria inaugurado em outubro e estar sem a documentação necessária para receber público. O Corpo de Bombeiros (15º GBM) e a Prefeitura de Cabo Frio informaram que o estabelecimento não tinha a documentação necessária para o funcionamento.
O documento, que foi entregue pela Delegacia de Cabo Frio (126ª DP) à pedido da Promotoria, ainda não é conclusivo. Falta ouvir o dono do empreendimento, que já foi convidado para prestar depoimento duas vezes, mas ainda não compareceu. Quando o inquérito voltar, o delegado responsável pelas investigações, Sérgio Lorenzi, vai decidir se intima o empreendedor. O parque também não apresentou toda a documentação pedida durante o inquérito.
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Os tios de João Pedro e um outro parente que estava no parque com eles foram ouvidos na última terça-feira (23). No depoimento prestado na delegacia eles admitem que estavam longe do menino quando ele se afogou.
Os guardiões também já prestaram depoimento. Eles informaram que trabalham no parque há um mês, apesar da assessoria de imprensa do empreendimento ter informado que ele só seria inaugurado em outubro e estar sem a documentação necessária para receber público. O Corpo de Bombeiros (15º GBM) e a Prefeitura de Cabo Frio informaram que o estabelecimento não tinha a documentação necessária para o funcionamento.
Além dos depoimentos e dos documentos solicitados ao Corpo de Bombeiros e a Prefeitura sobre a situação parque, fazem parte do processo os laudos da perícia.
João Pedro morreu no último dia 15 no hospital Regional de Araruama, também na região dos Lagos. Ele tinha sido atendido na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Cabo Frio, depois do afogamento, e foi transferido. O corpo do menino foi enterrado no dia 16 de agosto no cemitério Jardim dos Eucaliptos, na periferia da cidade.
O parque está interditado por prazo indeterminado por decisão da polícia civil e a piscina onde João Pedro se afogou está fechada por determinação do Corpo de Bombeiros.
Fonte: R7.com
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